Capital

1. Apresenta um conceito de “riqueza”.
R: A riqueza é o dinheiro que o indivíduo possui, medindo-se em euros. Este dinheiro ou até propriedades vão ser usadas para próprio usufruto (capital morto).

2. Distingue os novos-ricos dos novos pobres, relacionando-os com os conceitos de mobilidade social e desigualdade na repartição do rendimento. 
R: Os novos-ricos são os indivíduos enriqueceram rapidamente,como as bolhas de dot.com, com o imobiliário, com os novos espaços de distribuição ou com os produtos financeiros, indivíduos que investiram o que tinham e criaram grandes empresas que geraram rapidamente muita riqueza. Os novos-pobres são os indivíduos de classe média que ganham o dinheiro que gastam, mas ao ficar desempregados endividam-se  e ficaram pobres.

3. Indica as actividades desenvolvidas pelos portugueses mais ricos em 2012, e compara-a com a lista de 2017Indica as alterações nas primeiras 5 posições deste ranking.
R: Os 10 mais ricos de 2012 por ordem são Alexandre Soares dos Santos, o presidente da Jerónimo Martins, Sociedade Francisco Manuel dos Santos e da Sindcom, acumula uma fortuna de  2070 milhões de euros. Américo Amorim, que tem como grandes ativos as participações na Corticeira Amorim, na Galp Energia, em bancos e investimentos agrícolas, ocupa agora o segundo lugar, depois de a sua fortuna cair 24,4% para 1,9 mil milhões de euros, em terceiro surge a família Guimarães de Mello com um património avaliado de 700,1 milhões de euros, em empresas como a CUF, EDP, Brisa, Selecta- fundos imobiliários, entre outras mais empresas,  Belmiro de Azevedo, desceu para o quarto lugar da lista, com a sua fortuna a cair 47,5% para 681 milhões de euros, sendo este, dono de empresas, como a SONAE Capital, SONAE Indústria, SONAE SGPSN e Efanor Investimentos, em quinto lugar está a familía Alves Ribeiro com uma fortuna de 651 milhões de euros, é dona de várias empresas, como Mundicenter, Banco Alves Ribeiro, Alves Ribeiro Construção e Alves Ribeiro Consultores; em quinto lugar temos Rita Celeste Violas e Sá Manuel Violas, com 609,3 milhões de  euros de fortuna, em empresas como a Violas, SGPS, Unicer, Solverde, Cotesi e imobiliário; em sétimo lugar temos Família Cunha José de Mello, com 560 milhões de euros, que investiu em empresas como a nutrinveste, Sovena Groups, Elaia e no imobiliário; em oitavo, Fernando Figueiredo dos Santos, 542,3 milhões de euros investido também em empresas como a Sociedade Manuel dos Santos e Jerónimo Martins; em nono, Maria Isabel dos Santos, com 542,3 milhões de euros que investiu também nas mesmas empresas de Fernando Figueiredo e por fim em décimo, Luís Silva e Maria Perpétua Bordalo Silva, com 521 milhões de euros que investiu em participações financeira e no imobiliário. 

Os mais ricos de 2017 são: em 1º a Família Amorim com 3.840 milhões de euros; em 2º Alexandre Soares dos Santos com 2.532 milhões de euros; em 3º a Família Guimarães de Mello com 1.471 milhões de euros; em 4º Belmiro de Azevedo com 1.311 milhões de euros; 5º António da Silva Rodrigues com 1.038 milhões de euros;
6º Família Alves Ribeiro com 952,3 milhões de euros; 7º Fernando Figueiredo dos Santos com 664,6 milhões de euros; 8º Maria Isabel do Santos com 664,6 milhões de euros;  Fernando Campos Nunes com 575,3 milhões de euros e 10º Maud e Pedro Queirós Pereira com 569,2 milhões de euros.
De 2012 para 2017, a Família Amorim que estava em 2º ficou em primeiro, tendo um aumento de 1.940 mil milhões de euros; em segundo lugar ficou Alexandre Soares dos Santos, que em 2012 registava o primeiro lugar, tendo um decréscimo de 462 milhões de  euros; em terceiro lugar continuou a família Guimarães de Mello, embora o património ter aumentado para 1.471 milhões de euros; em quarto lugar continuou Belmiro de Azevedo, que registou uma aumento na sua fortuna para 1.311 milhões de euros e em 5º lugar  está um novo bilionário que substituiu a família Alves Ribeiro.
4. Distingue riqueza de capital.
R: O capital multiplica se de forma a a criar mais riqueza enquanto a riqueza por si só não cresce.
A riqueza é o dinheiro que um indivíduo tem disponível, que não cresce e o capital vai multiplicar a riqueza mobilizando-a para o processo produtivo. Por exemplo, eu tenho uma propriedade, posso utilizá-la para meu usufruto, mas se a transformar num hotel, estou a utilizar a propreidade para receber pessoas, recebendo mais dinheiro, sendo isto o meu capital, utilizar a riqueza para o processo produtivo vai aumentar o seu stock.

A riqueza que é mobilizada para o processo produtivo, com o objectivo de a reproduzir designa-se capital
5. Define os seguintes conceitos de capital: capital financeiro, capital técnico, capital circulante, capital fixo, capital social, capitais próprios, capital alheio, capital natural e capital humano.
R: Capital financeiro: Pode ser capital próprio, são meios financeiros que pertencem aos proprietários, ou seja é o processo de auto financiamento ou capital alheio, são os meios financeiros disponibilizados por terceiros.
Capital técnico: Pode ser capital fixo, são meios de produção que podem der utilizados mais que uma vez, embora sofram desgaste passado algum tempo ou capital circulante, são os meios de produção utilizados apenas uma vez.
Capital social: refere-se ao montante de fundos colocados à disposição de uma empresa por terceiros,  no início da vida da empresa.
Capital natural: conjuntos dos recursos naturais disponíveis.
Capital humano: conjunto de aptidões humanas, que permitem a capacidade de trabalho

6. Utilizando as definições do ponto 5. classifica os seguintes itens:
a) poupança pessoal de um empresário que foi mobilizada para a actividade produtiva
R: capital financeiro
b) valores financeiros dos proprietários da empresa, afectados à produção
R: capital próprio
c) um empréstimo bancário que a empresa contraiu
R: capital alheio
d) maquinaria, edifícios, matérias-primas e matérias-subsidiárias empregues no processo produtivo
R: capital técnico
e) maquinaria, edifícios, etc. que são utilizados em vários ciclos produtivos (durante vários anos)
R: Capital fixo

f) matérias-primas, que são incorporadas no produto acabado, participando num único ciclo produtivo 
R: Capital circulante
g) montante de recursos financeiros colocados à disposição de uma empresa pelos seus sócios
R: Capital alheio
h) recursos naturais
R: Capital natural
i) factor produtivo trabalho
R: Capital humano

7. Partindo da apresentação popular na Internet Suiça vs Portugal na perspectiva de um portuguêsrefere sobre a importância relativa dos recursos naturais, do capital humano, do enquadramento cultural e normativo e dos valores no desenvolvimento dos países.
Não interessa apenas, por exemplo a Suiça não produz cacau, mas tem os melhores chocolates do mundo, portanto não é a existência de um recurso que vai ditar a riqueza de um país, mas sim a forma como tentamos superar as nossas dificuldades. Ou não interessa a cor, ou se é um país pequeno ou grande, mas sim se as pessoas tiveram mais responsabilidade, mais respeito pelos direitos dos outros cidadãos, amor pelo trabalho, enfrentar e superar os desafios e dificuldades, não cruzar os braços como o português faz. Outro aspeto a realçar é o facto de que Portugal gosta de inventar estratagemas para fugir à lei, que faz com que o país não enriqueça e continue subdesenvolvido. Ter um enquadramento político cultural, é bastante importante.

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